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EIXO 1: CAPTURAS IMAGINÁRIAS E O REAL DO CORPO

“Toda realidade é suspeita, mas não por ser imaginária, como me imputam dizer, pois é bastante patente que o imaginário, tal como surge da etologia animal, é uma articulação do real.” (Lacan, sem 19, p. 167)

Sabemos que a imagem é uma das formas fundamentais e decisivas de se arranjar com o corpo que se tem. No entanto, o que se vê hoje é um verdadeiro empuxo à imaginarização do mundo. O narcisismo aparece regido por ideais de saúde e beleza que prescrevem fórmulas transmitidas em escala global pelas redes sociais, produzindo um imperativo de como se deve tratar o corpo-imagem, exibido em sua plenitude, objeto da civilização do gozo, caracterizando o individualismo de massa.

Da mesma forma, a biotecnologia e os aparatos tecnológicos atingem um alcance cada vez maior com a promessa de “tudo ver”, proliferando imagens do corpo, tanto em sua forma, quanto em seu funcionamento “como remédio para a angústia contemporânea, visando a uma regulação dos gozos pela escopia dos corpos. […] Assim o corpo-máquina faz par com o corpo-imagem”[1]. A ideia é a de dar consistência ao corpo como imagem e, dele, poder tornar-se senhor. Entretanto, o corpo escapa a qualquer identificação totalizante; há sempre algo dele que permanece fora da imagem corporal, irrepresentável. Resta um corpo infamiliar, que a imagem não consegue capturar; um gozo que não se inscreve e faz obstáculo a essa diluição do ser falante na confusão imaginária. Ou seja, não se captura o gozo com imagens. Como esse real que não se inscreve retorna, hoje, no laço social? Qual a orientação para o analista diante daquele que chega capturado nessa pregnância imaginária?

  • Quando o imaginário faz obstáculo à entrada em análise
  • O corpo tatuado e os cortes no corpo
  • Identificações imaginárias e a erosão do binarismo sexual
  • O gozo que transborda o imaginário

Sugestões de referências:

BASSOLS M. Abertura Scilicet, o corpo falante da AMP. In: Scilicet: O corpo falante – Sobre o inconsciente no século XXI. Escola Brasileira de Psicanálise. São Paulo, 2016, p.7-12.

BROUSSE, M-H. Corpos lacanianos: novidades contemporâneas sobre o estádio do espelho. In: Curinga, Belo Horizonte: EBP-MG, n.40, out. 2015, p. 257-271.

Publicado também em: http://www.opcaolacaniana.com.br/pdf/numero_15/corpos_lacanianos.pdf

CUNHA, L.F.C. Capturas imaginárias e o real do corpo. Texto apresentado na 1a Preparatória do XXV EBCF. In: CODA 3, Boletim do XXV EBCF. Disponível em: https://encontrobrasileiroebp2024.com.br/index.php/o-encontro/eixos-tematicos/eixo-1-capturas-imaginarias-e-o-real-do-corpo/

FOCCHI, M. Cirurgia estética, transformista. In: Scilicet: Um real para o século XXI. Belo Horizonte, Scriptum, 2014. p.  67-70.

FREUD, S. Introdução ao narcisismo [1914]. In: Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, p.77-108.

LAURENT, É. O avesso da biopolítica: uma escrita para o gozo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2016.

MILLER, J-A. Un corpo. In: Ultimissimo Lacan. Buenos Aires: Paidós, 2013, p. 103-115.

MILLER, J-A. As prisões do gozo. In: Opção lacaniana. Revista brasileira internacional de psicanálise, n. 54, maio 2009, p. 13-26.

MILLER, J-A. A imagem do corpo em psicanálise. In: Opção Lacaniana, n. 52, 2008, p. 17-27.

ZENONI, A. Imagem do corpo/corpo imaginário. In: Scilicet: O corpo falante: sobre o Inconsciente no século XXI..Escola Brasileira de Psicanálise. São Paulo. 2016. p. 147-9.

SALMAN, S. O corpo na experiência da análise. In: Agente Revista de Psicanálise. Escola Brasileira de Psicanálise Seção Bahia. no. 15. Salvador. Junho de 1994. pp 80-99.

SANTIAGO, J. O novo imaginário é o corpo. In: Correio. São Paulo: EBP, n. 78, abril 2016. P. 73-77. Disponível também em: https://revistaderivasanaliticas.com.br/index.php/corpo2#:~:text=No%20momento%20final%20de%20seu,falante%20n%C3%A3o%20%C3%A9%20o%20cad%C3%A1ver. Acesso em: 20 de maio de 2024.

SOLANO-SUAREZ, E. Um-corpo. In: Scilicet: O corpo falante: sobre o Inconsciente no século XXI..Escola Brasileira de Psicanálise. São Paulo. 2016. p. 316-19.

VIEIRA, M. A. La imagen y el cuerpo. In: Mediodicho N° 40: A brillar mi amor, pp. 27-30. Disponível em: https://litura.com.br/wp-content/uploads/2023/07/Entrevista-La-imagen-y-el-cuerpo.pdf . Acesso em: 21 de maio de 2024.


EIXO 2: INCIDÊNCIAS DO DISCURSO DA CIÊNCIA SOBRE OS CORPOS 

Trata-se de pensar a clínica psicanalítica nos tempos atuais. Se o século XX foi o século das máquinas, o século XXI é aquele em que o corpo e os limites do humano estão em questão.

Surge uma vertigem de milhares de intervenções corporais possíveis, em todos os âmbitos: das cirurgias estéticas às alterações de reparo no próprio DNA; das novas técnicas de reprodução à luta para alcançar a imortalidade; da medicalização da existência aos procedimentos de redesignação de sexo… tudo se passa em um ambiente que tornou caduca a ideia de um puro discurso da Ciência que não seja afetado, regulado e até mesmo criado a partir de injunções mercadológicas e políticas.

Assim, a Ciência não é mais capaz de apaziguar com sua verdade – basta recordarmos da fenda aberta no Outro durante a pandemia, entre os que apoiavam e os que rejeitavam a vacinação. O sujeito contemporâneo está mergulhado nessa trama de Ciência e pseudociência que impulsiona uma batalha dos discursos e o reforço das posições identitárias em detrimento do sintoma de cada um.

O convite é para que sejam encaminhados casos, tanto de psicanálise pura, quanto de psicanálise aplicada, nos quais seja possível demonstrar o ponto preciso, agudo, em que a ação do analista permitiu uma separação entre o falasser e seus discursos condicionantes. Os efeitos do mergulho da humanidade no campo das redes sociais foram rapidamente identificados como patologias de alienação e separação do Outro. Irrompe, desse modo, uma clínica em que os corpos estão cada vez mais rotulados. Seguem alguns temas para a discussão:

  • A fibromialgia como expressão de uma histeria rígida?
  • O luto medicalizado e tratado como depressão
  • TOC como evacuação da culpabilidade inconsciente na neurose obsessiva
  • A hiperatividade como submissão ao imperativo de “todos conectados”
  • A inclusão indiscriminada de crianças que rejeitam a hiperconectividade no espectro autista

Sugestões de referências:

ANSERMET, F. Tudo, imediatamente. In: Correio. São Paulo: Escola Brasileira de Psicanálise, n. 70, 2011, p. 27-32.

BASSOLS. M. As neurociências e o sujeito do inconsciente. In: Opção Lacaniana on-line nova série. Ano 6, n.17, julho, 2015. Disponível em: http://www.opcaolacaniana.com.br/pdf/numero_17/As_neurociencias_e_o_sujeito_do_inconsciente.pdf . Acesso em: julho, 2024.

BASSOLS, M. A psicanálise, a ciência e o real. Rio de Janeiro: Contracapa. 2015.

FAJNWAKS, F. O discurso capitalista e o impossível. Texto de orientação das II Jornadas da EBP-NO, E o analista em tempos de evaporação do pai?.  Disponível em: https://ebp.org.br/nordeste/jornadas/2022/2022/08/16/o-discurso-capitalista-e-o-impossivel/. Acesso em: 30 abr. 2024.

FREUD, S. O mal-estar na civilização (1933). In: Obras completas de Sigmund Freud. v. 10: O mal-estar na civilização, novas conferências introdutórias à psicanálise e outros textos (1930-1936). São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

MILLER, J.-A. Uma fantasia. In: Opção Lacaniana: Revista Brasileira Internacional de Psicanálise, São Paulo, n.42, fev. 2005, p. 7-18.

LACAN, J. O lugar da psicanálise na medicina [1966]. In: Opção Lacaniana, dez 2001, n 32, p. 8-14.

LACAN. J. A ciência e a verdade [1966]. In: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998, p 869-892.

LAURENT, É. Falar com seu sintoma, falar com seu corpo. In: Correio, São Paulo: Escola Brasileira de Psicanálise, n.72, abr. 2013, p. 09-26. Disponível em: https://enapol.com/vi/pt/portfolio-items/falar-com-seu-sintoma-falar-com-seu-corpo/. Acesso em: junho, 2024.

LAURENT, É. Gozar da internet. In: Derivas analíticas. Revista Digital de Psicanálise e Cultura da EBP-Minas. Disponível em:

https://www.revistaderivasanaliticas.com.br/index.php/gozar-internet. Acesso em 12 jun 2024.

LAURENT, E. Políticas do sintoma na arte, na ciência e na política. In: Opção Lacaniana, n.61, novembro 2011, p. 41-52.

VERAS, M. Incidências do discurso da ciência sobre os corpos. Texto apresentado na 1a Preparatória do XXV EBCF. In: CODA 3, Boletim do XXV EBCF. Disponível em: https://encontrobrasileiroebp2024.com.br/index.php/o-encontro/eixos-tematicos/eixo-2-incidencias-do-discurso-da-ciencia-sobre-os-corpos/

TARRAB, M. Esplendor de los cuerpos y de los discursos. In: El decir y lo real. Buenos Aires: Grama, 2023. p. 67-82.


EIXO 3: O REAL DA SEXUAÇÃO E O DIZER DA ANÁLISE 

Para a psicanálise de orientação lacaniana, a sexuação se organiza, simbolicamente, pelo consentimento do sujeito, a partir do que lhe é atribuído pelo Outro. Porém, o que a causa “finca suas raízes no enigma do real”[2]. Não é o órgão como representante binário que faz existir a diferença sexual, pois o que possibilita a sexuação é a relação do sujeito com o gozo: “Trata-se de separar a sexuação a partir estritamente de algo que é do real”[3].

Por outro lado, o discurso do mestre contemporâneo traz a promessa da garantia de um atributo capaz de unificar uma classe. Mesmo com infinitas ofertas que prometem enlaçar o excedente pulsional ao discurso, seja por modificações corporais, performances ou nomeações sociais, algo insiste e nos chega sob a forma de angústia, desamparo, depressão ou crise.

O real da sexuação e o dizer da análise formam, portanto, um par heterogêneo que coloca em tensão o que se enlaça contingencialmente em uma análise. Como se articulam e qual é o limite dessa articulação? Quais saídas o sujeito inventa para tratar o real do sexo?

Seguem alguns temas para a discussão:

  • “Amores fluidos” e a fixidez do gozo
  • Entrada na adolescência, instante de ver e empuxo a concluir
  • O ideal da união sem restos e os amores loucos
  • Efeitos do dizer da análise nas soluções singulares
  • O (des)encontro com o Outro sexo e a identidade de gênero

Sugestões de referências:

ALVAREZ. P. O transexual e a imagem. In: Opção Lacaniana. São Paulo: Edições Eólia, n. 73, agosto, 2016, p. 126-128.

ANSERMET, F. Identidade sexual. In: Scilicet: O corpo falante: sobre o Inconsciente no século XXI. Escola Brasileira de Psicanálise. São Paulo, 2016, p.144-146.

ANSERMET, F. Escolher o seu sexo. In: Opção Lacaniana. São Paulo: Edições Eólia, n. 75/76, maio, 2017, p. 58-62.

BASSOLS. M. La diferencia de los sexos no existe en el inconsciente. Buenos Aires: Grama ediciones, 2021.

BASSOLS, M. “Fundamentos da sexuação em Lacan”. In: Latusa 26: binarismo em crise – gênero e sexo nos tempos que correm. N. 26. Rio de Janeiro: EBP-Rio, 2022.

BROUSSE, M.H. O buraco negro da diferença sexual. In: Cien Digital, n.23, nov. 2019. Disponível em: https://ciendigital.com.br/index.php/2019/11/17/o-buraco-negro-da-diferenca-sexual/

CALDAS, H. O binário lacaniano. In: Opção Lacaniana, abril 2013, n. 65. p. 93-95.

CUNHA, L. F. C. Modificações no vivo do corpo. Atividade preparatória para as Jornadas da EBP-SP 2016 e para o XXI Encontro Brasileiro do Campo Freudiano, realizada na Seção SP, em 07/06/1. Disponível em:

https://ebp.org.br/sp/modificacoes-no-vivo-do-corpo/. Acesso em 24.07.24.

FAJNWAKS, F. Jacques Lacan, precursor das teorias Queer. In: Psicanálise e psicopatologia lacaniana: impasses e soluções. CRV: Curitiba, 2020, p. 17-34.

JIMENEZ, S. Os dois dizeres de “O aturdito”. Texto apresentado nas Jornadas Clínicas da EBP-Rio “Que se diga”, em 13 de novembro de 2002. Disponível em: https://ebp.org.br/rj/wp-content/uploads/2021/06/Stella-Jimenez_Os-dois-dizeres-de_O-aturdito_.pdf. Acesso em 19.04.2024.

LACADÉE, P. O despertar e o exílio: ensinamentos psicanalíticos da mais delicada das transições, a adolescência. Rio de Janeiro: Contracapa, 2011.

LAURENT, É. Por que o Um? In: Leituras do Seminário …ou pior de Jacques Lacan. Gorski, G. G.; Fuentes, M. J. S. F. (Orgs.). 1ed. V. 1. Salvador: Escola Brasileira de Psicanálise, 2015.

LEGUIL, C. O ser e o gênero: homem/mulher depois de Lacan. Belo Horizonte: EBP, 2016.

SALINAS, P. O indizível, o ilimitado e o queer. Disponível em: <https://www.lacan21.com/sitio/o-indizivel-o-ilimitado-e-o-queer/?lang=pt-br>. Acesso em: 2 jun. 2024.

SANTOS, N. O. Bricolar as sexualidades. In: Correio Express, Revista on-line da Escola Brasileira de Psicanálise, julho, 2021. Disponível em: https://www.ebp.org.br/correio_express/2021/07/29/bricolar-as-sexualidades/ Acesso em: 2 jun. 2024.


EIXO 4: O CORPO “FORA DO DISCURSO” 

Neste Eixo, teremos a oportunidade de esclarecer, a partir da experiência clínica, o que do corpo não é alcançado pelo discurso. Cabe aqui uma distinção entre o que Lacan assinala como “o mistério do corpo falante”[4] e o que seriam os corpos tomados pelo discurso. Uma indicação vem de seu comentário a respeito do autismo e da esquizofrenia. Se nos interessamos em saber por que haveria neles algo que “congela”, isso não significa que seus corpos não estejam imersos e, por vezes, assolados pela linguagem. No entanto, o que há de sugestivo nessa clínica, dirá, é que a linguagem, nesses casos, não parece “morder” o corpo.

Por outro lado, será uma oportunidade para examinar o que está em jogo quando nos referimos ao sinthoma como “acontecimento de corpo”. De que ordem é esse acontecimento, o qual, como constatamos na clínica, não provém de um discurso? O que há nele que antecede a qualquer articulação significante, como iteração do momento inaugural do encontro com o gozo?

Se nos interessamos pelo que do corpo se manifesta como fora do discurso, também será de interesse considerar as modalidades de gozo experimentadas como “fora do corpo”. Para Lacan, o paradigma desse gozo “fora do corpo” é o gozo fálico. Trata-se de um gozo que interroga o corpo em sua consistência imaginária, como se ali houvesse uma “vida própria” que não responde aos discursos com os quais se procura ordenar a relação com o próprio corpo.

Isso nos leva a considerar, na clínica, os momentos em que o falasser se vê diante de um corpo que tende a sair fora, de um corpo que parece colocar em questão a sua própria “consistência mental”.

Por fim, cabe lembrar que Lacan se refere à interpretação, como dizer do analista, como algo discrepante em relação aos discursos que visam a agarrar o corpo. Não é por acaso que, em relação à interpretação, ele irá evocar a dimensão oracular da palavra e o “fora do discurso” das psicoses, como balizas que permitem localizar os efeitos dos significantes sobre os corpos, para além dos efeitos de sentido.

Seguem alguns temas para a discussão:

  • O corpo “fora-do-discurso” na clínica das psicoses
  • Os impasses com o gozo fálico como gozo “fora do corpo”
  • O corpo “fora do discurso” na clínica com os autistas
  • Quando a língua não morde o corpo: o “dito esquizofrênico”
  • O corpo que tende a sair fora e seu manejo em uma análise
  • O sinthoma como acontecimento de corpo

Sugestões de referências:

BROUSSE, M. H. Corpos. In: Mulheres e Discursos. São Paulo. Contra Capa, 2019. (Opção Lacaniana 15).

KAUFMANNER, H. Debilidade ou loucura, elucubrações a partir do conceito de falasser. In: Opção Lacaniana, novembro 2015, n.71, p. 29-35.

LACAN, J. O seminário, livro 23: o sinthoma [1975-76]. Capítulo X, A Escrita do Ego. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.. Rio de Janeiro. Zahar, ED. 2007.

LAURENT, É. A batalha do autismo. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.

LAURENT, É. “A crise do controle da infância”. In: Otoni, F. e Santiago, A. L. (orgs) Crianças falam e têm o que dizer – experiências do CIEN no Brasil. Belo Horizonte: Scriptum, 2013, p. 42.

LAURENT, E. O corpo entre vazio e excesso. In: O avesso da Biopolítica. Rio de Janeiro: Contracapa, 2016, p. 25-41.

MANDIL, R. O mundo rumo à psicose. In: Revista Curinga: a experiência lacaniana com as psicoses. Belo Horizonte: EBP-MG, n. 56, dez. 2023, p. 86-98.

MILLER, J.A. A invenção psicótica. In: Opção Lacaniana, Revista Brasileira Internacional de Psicanálise. São Paulo, n.36, maio 2003, p. 6-16.

MILLER, J.-A. Síntoma y sinthome. In: Piezas Sueltas. Buenos Aires: Ed Paidós, 2013, p. 67-76.

MILLER, J.-A. Acontecimientos del cuerpo. In: La experiencia de lo real en la cura psicoanalítica.  Buenos Aires: Ed Paidós,  2004, p. 371-386.

MILLER, J.-A. Ler um sintoma. In: Opção Lacaniana, Revista Brasileira Internacional de Psicanálise. São Paulo,  n° 70, junho 2015, p.

SANTIAGO, J. O empuxo-às-adicções e a iteração do Um do gozo. In: O campo uniano: o último ensino de Lacan e suas consequências. Goiânia: Editora Ares, 2022, p. 293-309.

SOUTO, S. Uma precisão sobre o gozo fálico no seminário 23. In: Boletim Polifonias n. 03 do XXII Encontro Brasileiro do Campo Freudiano 2018, “A queda do falocentrismo, consequências para a psicanálise.” Disponível em: https://ebp.org.br/uma-precisao-sobre-o-gozo-falico-no-seminario-23/#:~:text=O%20gozo%20f%C3%A1lico%2C%20em%20contrapartida%2C%20n%C3%A3o%20%C3%A9%20do%20corpo%2C,o%20corpo%20%C3%A9%20de%20desarmonia. Acesso em: 24.07.2024

VIEIRA, M.A. Ressonâncias da intradução lacaniana. In: CODA 2, Boletim do XXV EBCF. Disponível em: https://encontrobrasileiroebp2024.com.br/index.php/2024/04/30/ressonancias-da-intraducao-lacaniana1/. Acesso em: 20 de maio 2024.

 


[1] LAURENT, E. O avesso da biopolítica: uma escrita para o gozo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2016.
[2] Bassols, M. “Fundamentos da sexuação em Lacan”. In: Latusa 26: binarismo em crise – gênero e sexo nos tempos que correm. N. 26. Rio de Janeiro: EBP-Rio, 2022, p. 36.
[3] Laurent. É. “Argumento: Por que o Um?”. In: Leituras do Seminário… Ou pior de Jacques Lacan. Gorski, G. G.; Fuentes, M. J. S. F. (Orgs.). 1ed. V. 1. Salvador: Escola Brasileira de Psicanálise, 2015, p. 38.
[4] Lacan, J. (1972-1973) O Seminário, livro 20: mais, ainda. Rio de Janeiro: Zahar, 1985, p. 178.
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